Um pouco da história dos nossos “estádios”
Para manter todos
sintonizados em nosso blog, vou contar neste post um pouco da história de
nossos “estádios”. Todos foram adquiridos ao longo destes dois anos e três
meses de existência do CLUBE DO BOTÃO GASPAR VAZ e produzidos por um mesmo “artista”:
o controlador de trânsito da CET e botonista roxo pelo Atlético-PR, o
guarulhense Israel Silva.
Com capricho e muita
qualidade no material que utiliza, ele foi “construindo” cada um dos campos com
as características que pedi, sempre pensando no melhor para a nossa agremiação.
A primeira mesa que ele fez eu ainda organizava os campeonatos no fundo do
quintal da casa de minha sogra, dona Maria Salas de Saldia. Por motivos óbvios, a M1 [Mesa
1] foi batizada de “Estádio Eliseu
Barreira”, em homenagem ao meu pai que ensinou a prática do futebol de mesa
para eu e meu irmão, o bancário Rodrigo Barreira. As características deste
campo são únicas por apresentar cores diferentes entre as áreas e grande
círculo do restante do campo e também na área externa. Este “estádio”, que tem
traves com meio gancho no alto para segurar a rede, é um dos xodós do clube.
O M2 batizado de “Estádio Enrique Saldia Martinez” faz
homenagem ao meu sogro, pai da minha querida esposa Maria Salas, que uma vez
por mês entende que ‘preciso’ me reunir com o pessoal do botonismo para a
disputa dos campeonatos do CLUBE DO BOTÃO GASPAR VAZ. As listras em tons
diferentes de verde e amarelo um pouco gastas remetem ao que a Brianezzi
fabricava antigamente. As traves deste campo são da fabricante Crakes e a rede
é vermelha, umas das linhas da empresa utilizada há dois anos.
O campo M3 é uma justa
homenagem à cidade em que o CLUBE DO BOTÃO GASPAR VAZ é sediado. O nome, claro,
não poderia ser diferente: “Estádio Prefeito
Francisco Ribeiro Nogueira”, o famoso “Nogueirão” da Vila Industrial. As
traves também remetem às utilizadas atualmente no simpático estádio de Mogi das
Cruzes.
Voltando ao estilo
Brianezzi, importante fábrica de material para o botonismo e que infelizmente já
encerrou as atividades, resolvi homenagear uma das pessoas mais importantes da
minha vida com o batismo do campo M4, o cardiologista Adib Domingos Jatene, que há 38 anos realizou uma cirurgia complexa
em um garotinho cheio de problemas de saúde, dando a ele mais uma sobrevida que
perdura até hoje. A trave é da fábrica Crakes, mas com redes brancas.
Corintiano fanático como eu –
que me perdoem os torcedores dos demais times, os quais eu respeito muito –
resolvi homenagear o meu time do coração com o campo M5. Com as características
do conhecido “Terrão” do Parque São Jorge, Israel Silva superou todas as minhas
expectativas e fez um campo primoroso, da cor de terra, o qual batizei de “Estádio Alfredo Schüring”, a famosa “Fazendinha”.
A trave fabricada pela empresa Ki-Gol tem o estilo da Copa do Mundo do México
de 1986, toda esticada em forma de caixote, dando a falsa impressão que o gol é
maior do que os demais. Mas é somente falsa impressão.
Os campos M6 e M7 foram os
últimos adquiridos diretamente do botonista guarulhense Israel Silva. Já aviso
logo que ambos homenageiam os meus avôs, já falecidos, O M6 foi um verdadeiro
desafio para o Israel. Pedi um campo todo quadriculado em tons diferentes de
verde. E, pela fotografia, vocês vão ver que ele se superou. O campo ficou
extremamente bonito e recebeu o nome de “Estádio
Ernesto Barreira”, pai do meu querido pai, Eliseu Barreira. Para estender a
homenagem ao Eliseu, resolvi encomendar uma trave ao estilo da Copa do Mundo de
1962, disputada no Chile, na qual a haste de sustentação da rede branca se
estendesse do travessão até a parte de trás do gol. Ficou extraordinariamente muito
parecida com a original.
No M7, o desafio era menor,
mas não menos importante. Foi pedido que fizesse um campo listrado em verde e
amarelo como os antigos campos da Brianezzi e acabou ficando idêntico ao
original. O detalhe maior veio com as traves, encomendadas sobre medida e que remetem
à Copa do Mundo de 1970, com redes pretas. O resultado final ficou muito bom e
para batizá-lo, o homenageado da vez foi o pai de minha mãe, o meu avô Luiz Ferreira da Silva Filho.
Para finalizar, o último
campo que o CLUBE DO BOTÃO GASPAR VAZ adquiriu foi o M8 – “Estádio Luís Inácio Lula da Silva”, que pertencia ao estudante
Felipe Tashira, também corintiano roxo e que homenageia o ex-presidente da
República, também de coração alvinegro. Para nossa tristeza, Felipe se
desinteressou do botonismo e, então, evitando que o material fosse descartado
de forma incorreta, resolvemos comprá-lo e inseri-lo no patrimônio da nossa
agremiação. O campo também foi fabricado por Israel Silva. As traves que
ilustram esta foto são emprestadas do advogado Enrique Omar “Boli”, que encomendou
para seu “estádio” o modelo igual ao do Maracanã, se aproximando um pouco do
Flamengo, seu clube do coração.
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